A Deputada Antônia Lúcia, em reunião hoje, dia 12/04, com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou o pedido para implantação das Ouvidorias Médico-Hospitalares, junto aos órgãos de atendimento e gerenciamento do sistema de saúde em todo Brasil, conforme havia solicitado pelo requerimento de n° 261 enviado ao Ministério da Saúde com o objetivo fundamental de melhorar a gestão administrativa, aprimorando a qualidade do atendimento prestado pelas instituições, através de seus profissionais. O sistema de Ouvidorias Médico-Hospitalares dará oportunidade aos usuários se manifestarem, através das reclamações, apontarem as falhas operacionais e a deficiência no atendimento do Sistema Único de Saúde – SUS. A Deputada entende que reclamar é um direito do usuário e também uma maneira de forçar as instituições a otimizarem o atendimento a população e conseqüentemente corrigirem as falhas na prestação dos seus serviços. Neste encontro foram tratadas também as ações de combate ao câncer, onde o governo lançou um programa de controle que amplia os acessos aos exames preventivos que qualificam o diagnostico de câncer de colo de útero e mama. Na reunião o ministro informou que a Presidenta Dilma, disponibilizou R$ 382,4 milhões para um plano de combate do câncer de colo de útero, R$ 867,3 milhões para o programa nacional ao combate do câncer da mama, R$ 3,2 milhões para ampliação e fortalecimento da rede oncológica e por ultimo disponibilizou R$ 24 milhões para a criação das ouvidorias médico-hospitalar e para a divulgação da campanha nas mídias impressas, virtuais e televisivas. A Deputada aproveitou o evento para parabenizar e elogiar, a secretária de saúde do Acre, Dra. Suely Melo, que levantou as irregularidades e publicou no Diário Oficial do Estado, um esquema de desvio de dinheiro publico que segundo a secretária já chega à casa de R$ 1 milhão de reais em decorrência de fraudes em internações em UTIs. Informações importantes: Câncer de colo do útero Estima-se 18.430 novos casos, com um risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres. É o segundo tipo de câncer mais freqüente entre as mulheres. Sabe-se hoje que o surgimento do câncer do colo do útero está associado à infecção por um dos 15 tipos oncogênicos do HPV. Outros fatores de risco são o tabagismo, a baixa ingestão de vitaminas, a multiplicidade de parceiros sexuais, a iniciação sexual precoce e o uso de contraceptivos orais. Estima-se uma redução de até 80% na mortalidade por este câncer a partir do rastreamento de mulheres na faixa etária de 25 a 65 anos com o teste de Papanicolaou e tratamento das lesões precursoras com alto potencial de malignidade ou carcinoma "in situ". Para tanto é necessário garantir a organização, a integralidade e a qualidade do programa de rastreamento, bem como do tratamento das pacientes. Câncer de mama O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos nesse grupo. No Brasil, são esperados 49.400 novos casos em 2010, com risco estimado de 49 casos a cada 100 mil mulheres. Embora seja considerado um câncer de bom prognóstico, trata-se da maior causa de morte entre as mulheres brasileiras, principalmente na faixa entre 40 e 69 anos, com mais de 11 mil mortes/ano (2007). Isso porque na maioria dos casos a doença é diagnosticada em estádios avançados. Para reverter esse quadro, disponibilizamos em linguagem acessível todas as informações necessárias para o planejamento de ações de controle da doença conforme as características de cada região, como a distribuição de recursos, fatores de risco, estimativas, registros hospitalares e fórmulas para planejar consultas, exames, biópsias e mamografias.
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