A deputada Antonia Lucia encaminhou Requerimento a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de desenvolvimento Regional – CAINDR, solicitando a realização de audiência pública com a participação do Superintendente da Policia Federal, no Estado do Acre, Dr. José Carlos Chalmers Calazani, o Delegado Mauricio Moscardi da DRE, e a Delegada Anne Vidal Morais, bem como representantes do SINDEPOL, os três também fazem parte da administração financeira da Policia Federal no estado, a justificativa da convocação, é para os mesmos debaterem os problemas advindos com a entrada da nova droga no Acre e no Brasil, denominada OXI, bem como a situação estrutural e financeira da Superintendência da PF no Acre.
O Requerimento foi criado com base em uma matéria jornalística feita pela emissora de TV SBT exibida no dia 11/04/2011, que mostrou uma nova droga, praticamente desconhecida pela maioria, provoca alucinações, paranóias, vem destruindo famílias e a sociedade em uma escala jamais vista. Ela entra facilmente pela fronteira entre Brasil, Bolívia e Peru, onde não existe fiscalização, os poucos policiais que abordam os veículos aceitam dinheiro dos traficantes para fazer vista grossa.
O programa entrevistou o Delegado da Policia Civil Eduardo Pavilha, responsável por impedir que a droga entre no estado, o mesmo afirma que não possui recursos para combater o trafico e que alem da fronteira estar abandonada os traficantes também entram no Acre através do rio. ‘’A Policia Federal não possui barco para interceptar o trafico pelo rio’’ explica para o repórter e também expressou seu medo: ‘’O traficante é imprevisível, você não sabe a hora que pode ser atacado e pode ser a qualquer hora. Já recebi várias ameaças pelo telefone’’.
O medo do delegado é tão grande, que o mesmo mostra ao jornalista onde moram alguns traficantes, mostra também uma pizzaria que na verdade o seu verdadeiro trabalho é a confecção e refinamento da droga. Eduardo Pavilha teme por sua vida e não consegue ajuda, nem apoio das autoridades que segundo ele são corruptos e foram corrompidos por propostas de traficantes.
Sendo assim, o jornalista Roberto Cabrini entrevistou José Carlos Chalmers Calazani, superintendente da Polícia Federal e o mesmo revelou: ‘’A Polícia Federal trabalha para desbaratar grandes organizações criminosas, não é alvo de nossas ações combater as bocas de fumo, até podemos atuar, mas não é nossa prioridade’’. Mas de onde vem e quem distribui a droga em pequenas quantidades? Fonte Conexão Repórter – SBT. Este Requerimento reforça o Requerimento apresentado pelo Deputado Marcio Bittar, o qual convocou apenas o Delegado Mauricio Moscardi.
Desta forma, vemos o inicio de uma guerra começar e que está longe de terminar com um final feliz.
Informações sobre o OXI
Oxi é feito da mesma maneira que o crack, utiliza os restos do refino de cocaína, so que neste caso são adicionados cal e querosene, muitos afirmam que foi criada na tentativa de descobrir alguma alternativa aos solventes usados para fabricar crack. Pelo fato de ter querosene e cal a droga se tornou mais letal que o já destrutivo crack, com maior poder de causar dependência e morte.
O nome Oxi tem referencia a oxidação, que acontece no processo de fabricação dessa droga, "se trata da cocaína enferrujada". Oxi é mais comum em estados de fronteiras internacionais como o acre, onde já foram relatadas mais de 30 mortes devido ao consumo da droga.
O Requerimento foi criado com base em uma matéria jornalística feita pela emissora de TV SBT exibida no dia 11/04/2011, que mostrou uma nova droga, praticamente desconhecida pela maioria, provoca alucinações, paranóias, vem destruindo famílias e a sociedade em uma escala jamais vista. Ela entra facilmente pela fronteira entre Brasil, Bolívia e Peru, onde não existe fiscalização, os poucos policiais que abordam os veículos aceitam dinheiro dos traficantes para fazer vista grossa.
O programa entrevistou o Delegado da Policia Civil Eduardo Pavilha, responsável por impedir que a droga entre no estado, o mesmo afirma que não possui recursos para combater o trafico e que alem da fronteira estar abandonada os traficantes também entram no Acre através do rio. ‘’A Policia Federal não possui barco para interceptar o trafico pelo rio’’ explica para o repórter e também expressou seu medo: ‘’O traficante é imprevisível, você não sabe a hora que pode ser atacado e pode ser a qualquer hora. Já recebi várias ameaças pelo telefone’’.
O medo do delegado é tão grande, que o mesmo mostra ao jornalista onde moram alguns traficantes, mostra também uma pizzaria que na verdade o seu verdadeiro trabalho é a confecção e refinamento da droga. Eduardo Pavilha teme por sua vida e não consegue ajuda, nem apoio das autoridades que segundo ele são corruptos e foram corrompidos por propostas de traficantes.
Sendo assim, o jornalista Roberto Cabrini entrevistou José Carlos Chalmers Calazani, superintendente da Polícia Federal e o mesmo revelou: ‘’A Polícia Federal trabalha para desbaratar grandes organizações criminosas, não é alvo de nossas ações combater as bocas de fumo, até podemos atuar, mas não é nossa prioridade’’. Mas de onde vem e quem distribui a droga em pequenas quantidades? Fonte Conexão Repórter – SBT. Este Requerimento reforça o Requerimento apresentado pelo Deputado Marcio Bittar, o qual convocou apenas o Delegado Mauricio Moscardi.
Desta forma, vemos o inicio de uma guerra começar e que está longe de terminar com um final feliz.
Informações sobre o OXI
Oxi é feito da mesma maneira que o crack, utiliza os restos do refino de cocaína, so que neste caso são adicionados cal e querosene, muitos afirmam que foi criada na tentativa de descobrir alguma alternativa aos solventes usados para fabricar crack. Pelo fato de ter querosene e cal a droga se tornou mais letal que o já destrutivo crack, com maior poder de causar dependência e morte.
O nome Oxi tem referencia a oxidação, que acontece no processo de fabricação dessa droga, "se trata da cocaína enferrujada". Oxi é mais comum em estados de fronteiras internacionais como o acre, onde já foram relatadas mais de 30 mortes devido ao consumo da droga.
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